Desde o ano passado, o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), vem trabalhando junto a Associação dos Guardas Municipais do Estado de Alagoas (Agmeal) para conseguir a aprovação do plano de cargos, carreira e salários (PCCS) da guarda municipal de Maceió. Mas a legislação eleitoral estipula que, a partir de 6 meses antes do período eleitoral, não pode haver qualquer revisão na remuneração dos servidores públicos. Isso significa que não é permitido realizar aumentos salariais acima da inflação, seja por meio da aprovação de um plano de cargos e carreira ou de reajustes salariais. Esse prazo se encerrou no último dia 07, tornando assim impossível a aprovação do PCCS da guarda municipal de Maceió neste ano.
Durante o período que antecedeu esse prazo, o Sindguarda trabalhou em conjunto com a Agmeal e o secretário de segurança cidadã, Eduardo Marinho, para estabelecer um diálogo visando a aprovação do PCCS da guarda de Maceió. Nesse tempo, o presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, realizou reuniões com o secretário de gestão, Ivan Carvalho, o diretor da folha de pagamento, Sérgio Malta, o secretário de Fazenda do município, João Felipe, e o deputado federal Fábio Costa.
Apesar do apoio dos secretários, o prazo não foi suficiente para que a entidade sindical conseguisse dialogar diretamente com o prefeito e obter êxito na aprovação do plano esse ano. No entanto, mesmo diante dessas dificuldades, conseguimos um prazo para manter as articulações e buscar a aprovação do plano no início do próximo ano.
Nesta segunda-feira, dia 08, o secretário Eduardo Marinho e o deputado federal Fábio Costa estiveram em reunião com o prefeito JHC para debater e pedir apoio nas pautas da guarda municipal de Maceió, principalmente na aprovação do PCCS. Segundo o deputado, o prefeito deu sinal verde para que o plano continue tramitando internamente para ser aprovado na câmara municipal no próximo ano. O Sindguarda seguirá na luta para conseguir essa vitória para a categoria.
Para o presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, “Nós perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra. A luta continua! Compete a mim, enquanto presidente do Sindguarda, e a Cláudia, enquanto presidente da Agmeal, correr atrás e lutar para conseguir a aprovação do nosso plano.”, afirma ele.
