O Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), Carlos Pisca, juntamente com seus Diretores, Nilton Silva, Adailton Nunes e Ricardo Silva, estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (4), com o Secretário Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), Coronel Ivon Berto.
Na oportunidade, foram apresentadas e discutidas algumas pautas pertinentes à Guarda Municipal, dentre eles o porte de armas; Arma doada á Guarda; Plano de Cargos e Carreiras da Guarda (PCC); Contratação de policiais; Bico Legal para Guarda Municipal; Auxílio Fardamento; Ticket alimentação, e Condições de trabalho. Sobre a questão do porte de armas, o titular da Semcs afirmou que irá organizar toda documentação necessária para credenciar na Polícia Federal instrutores de tiro da própria Guarda Municipal, e garantiu ainda a existência de um recurso já autorizado pela prefeitura de Maceió para compras de armas próprias.
Referente ao Plano de Cargos e Carreiras (PCC) da Guarda Municipal de Maceió, o secretário disse que o documento se encontra em andamento na Secretaria Municipal de Gestão (Semge), sob responsabilidade do secretário Reinaldo Braga, mas garantiu que o maior beneficiado será o guarda. Porém, no momento da reunião, o Sindguarda se manifestou contra a decisão de não ter tido acesso ás modificações do documento como foi acordado anteriormente. Os representantes do sindicato sugeriram ainda a execução de uma reunião mensal na sede da guarda com toda categoria para tratar assuntos de interesse dos mesmos e assim, estreitar a relação esclarecendo dúvidas e ouvindo as possíveis exigências dos agentes.
Contratação de Policiais Militares da Reserva
Um dos assuntos que causou grande euforia nas redes sociais durante toda esta semana foi o caso da suposta contratação de Policiais Militares da reserva técnica executando o trabalho dos Guardas Municipais de Maceió. Como prometido, o Sindguarda levou o caso a discussão com o Coronel Ivon, e o mesmo assegurou que não há nenhuma contratação de policiais militares, e sim uma expectativa de contratar 150 pessoas para auxiliar na fiscalização, mas não irão fazer função de guarda. Porém, se fosse necessário para dar apoio operacional não impediria que os policiais da reserva sejam contratados por uma empresa privada e façam parte como qualquer outro. O Presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, garantiu que o sindicato irá continuar averiguando de perto esta situação, tomando as atitudes cabíveis e se for constatado, acionará os órgãos competentes.
Sobre o auxílio fardamento, o secretário certificou que o processo já está pronto, já o ticket alimentação não será possível em escala normal, pois segundo ele teria que se estender aos demais servidores municipais.
O Sindguarda irá acompanhar de perto todas essas questões e cobrar dos órgãos responsáveis a execução de todos eles.
Ascom Sindguarda/AL