Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Sindguarda Alagoas

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), Carlos Pisca e demais diretores, estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (21), no auditório do Sindicato dos Urbanitários com guardas municipais para debater propostas de luta para a categoria.

Durante a reunião, alguns pontos foram discutidos tais como a questão da deflagração da greve, a qual foi explicada pelo advogado do Sindguarda Alfredo Luís de Barros como ilegal de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), onde os guardas integram a segurança pública. Segundo o advogado, a impossibilidade de reivindicação por meio de greve feita pela categoria da guarda municipal está diretamente ligada a esta recente decisão do STF. O presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, lembra aos guardas, que mesmo não podendo deflagrar a greve, todos eles podem participar dos atos e não levará falta, com tanto que assine a frequência. “A gestão, até o momento, ainda não apresentou nada de novo com relação ao reajuste salarial dos servidores. Sei que não vamos avançar nessa gestão, mas o sindicato faz sua parte e é necessário que os guardas também vão pra rua reivindicar seus direitos, sejam eles pelo amor ou pela dor”, afirmou Pisca.

Outro ponto definido entre os guardas na assembléia foi sobre o aquartelamento, que será realizada no dia 04 de julho como forma de manifestação contrária a atual decisão relacionada ao reajuste de 0% dado pela gestão municipal. O sindicato fará os encaminhamentos para o judiciário para ser deliberado, e durante este período, estará realizando as visitas aos postos. Além disso, o Sindguarda irá solicitar do conselho do Tribunal de Justiça uma audiência de conciliação com a Prefeitura de Maceió, para se chegar a denominador comum para os guardas municipais, os quais reivindicam no mínimo o IPCA.

A informação sobre a reunião de amanhã, com Alfredo Gaspar de Mendonça, no ministério público, também foi repassado aos guardas para discutir a falta de condições de trabalho e o abandono que se encontra a guarda municipal de Maceió e do interior.