O Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda/AL), Carlos Pisca, e o Diretor Geral Nilton Silva, estiveram reunidos na tarde de ontem (20), na Central Única dos Trabalhadores (CUT), com os Presidentes do Sindicato dos Servidores Públicos de Maceió e regiões Metropolitanas (Sindspref), Sidney Lopes, e do Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindacs), Fernando Cândido, para definir metas de luta contra o reajuste zero proposto ao servidor público.
Na ocasião, ficou acordado entre os sindicatos a realização de atos em pontos estratégicos em Maceió, a exemplo do cruzamento da Casa Vieira no Farol e do Unicompra Cambona, Praça Centenário, frente da Prefeitura Municipal e suas secretarias, bem como a execução de panfletagem no centro da cidade. Os sindicalistas também estão intensificando as visitas ás bases, com objetivo de conscientizar os trabalhadores sobre a desvalorização por parte da atual gestão em não querer dar o reajuste. Durante a reunião, foi definido que será encaminhado um expediente ao Desembargador Domingos, para que seja feita uma audiência de conciliação, pois a lei prevê o reajuste no mínimo do IPCA para os servidores públicos municipais e a prefeitura alega não ter condições de fazer o repasse, mesmo tendo reajustado todos os cargos comissionados e todos os contratos com empresas privadas de acordo com o índice inflacionário.
Baseados nisso, os sindicatos estão se organizando com todo o movimento sindical para ir ás ruas demonstrar a insatisfação das categorias sobre o reajuste zero, e mostrar para a sociedade as dificuldades que estão enfrentando. Para o Presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, o caso da guarda municipal é ainda mais complicado, pois a secretaria em si se encontra em plena falência. “Hoje nós só temos o nome de guarda municipal, porque infelizmente temos viaturas, em sua grande maioria, sucateadas e sem condições de uso, faltam materiais para desenvolver as atividades, a exemplo das pistolas taser, coletes balísticos vencidos, capacitação para os guardas e melhorias na estrutura física do quartel. Tudo isso é uma grande descaso da gestão com a guarda municipal e os servidores públicos num contexto geral”, lamentou Pisca.
Próxima terça-feira (25), ás 15h00hrs será realizado um dos primeiros atos de protesto em frente ao semáforo da Casa Vieira, no Farol. Na próxima semana o Sindguarda estará marcando uma assembléia para discutir quais as atividades serão adotadas, e garante que não está descartado um novo aquartelamento na sede da guarda, bem como atos nas postas das secretarias para que todos tomem consciência desta situação, onde hoje o guarda não pode dar segurança a si próprio, que dirá aos patrimônios públicos e a sociedade.
Ascom Sindguarda/AL