Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Há duas semanas, a prefeitura ampliou o programa de motopatrulhamento da Guarda Municipal pela cidade. A Grande Tijuca é a contemplada da vez, incluindo os bairros de Vila Isabel, Grajaú, Tijuca, Maracanã e Praça da Bandeira. Serão empregados seis motocicletas e oito guardas municipais por dia, das 10h às 22h, para cobrir as áreas comerciais e os polos gastronômicos de cada um desses bairros.

Com a iniciativa, sobe para 19 o número de bairros cobertos por patrulhamento com motocicletas. A ampliação está entre as diversas medidas que vêm sendo adotadas pela prefeitura do Rio para contribuir com as forças de segurança pública na redução dos índices de criminalidade em todas as regiões da cidade.

— Com o motopatrulhamento, iniciado em Copacabana, em agosto, fomos expandindo para outros bairros das zonas Norte e Oeste e temos obtido resultados positivos, atuando de forma integrada com delegacias e batalhões, com foco nos pequenos delitos. A guarda nasceu para estar perto do cidadão e esperamos a colaboração de todos para o êxito desse trabalho — afirma o diretor de operações da Guarda Municipal, inspetor Ricardo Soares.

O aposentado José Dias, que costuma frequentar a Praça Saens Peña, apoia a ideia, espera que dê certo e pede que seja duradoura.

— Tudo que possa ajudar na segurança é bom. Aqui na Saens Peña há furtos frequentes e correria, promovidos por grupos de menores. Tomara que essa ação traga uma maior sensação de segurança e que não acabe rapidamente — comenta ele.

O programa começou em agosto, com a recriação do Grupamento de Guardas Motociclistas (GGM), após a instituição receber a doação de cem motos do Grupo Multiplan. Com o efetivo total de 176 guardas, o GGM atua em rondas preventivas e ostensivas, alinhadas a ações integradas de tecnologia com o recebimento de informações e imagens do Núcleo de Videopatrulhamento e da Assessoria de Inteligência da Guarda Municipal. O motopatrulhamento é realizado em Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena, na Zona Oeste; Irajá, Brás de Pina, Colégio, Vila da Penha, Vista Alegre e Ilha do Governador, na Zona Norte; e Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, na Zona Sul.

A atuação se baseia nos indicadores de criminalidade do Instituto de Segurança Pública (ISP), que apontam os locais onde os crimes de menor potencial ofensivo (como roubos e furtos a transeuntes e turistas) são mais elevados.

Em três meses de atuação, o GGM registrou 1.463 abordagens a suspeitos e 106 ocorrências. A média diária é de 16 abordagens feitas pelos guardas em casos de suspeita de pequenos delitos e em operações conjuntas com a Polícia Militar. Do total de ocorrências, 11 foram de prisões, 38 casos de condução de suspeitos para delegacias e 38 registros de furtos a pedestres, sendo três a turistas, a maioria de telefones celulares furtados em Copacabana. As equipes também prestaram diversos tipos de auxílio ao cidadão, como no caso de vítimas de mal súbito, de atropelamentos e de acidentes de trânsito.

Fonte: O Globo