Nesta quinta-feira (17), 150 guardas municipais de Maceió realizaram o Teste de Aptidão Psicológica (TAP). Foram divididos em duas turmas, a primeira, com 75 guardas, fez a prova às 9h, e a segunda, com o restante, às 10h. O teste é um requisito obrigatório para o porte de arma e é realizado pela Guarda Municipal a cada dois anos, uma exigência que a diferencia das demais instituições de segurança pública, que aplicam essa avaliação apenas durante o concurso público.
Antes da realização dos exames, o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), Carlos Pisca, destacou o trabalho contínuo para garantir que todos os guardas em condições aptas obtenham o porte de arma, além de outras conquistas. “Isso é só o início. Com certeza vamos formar todos os guardas municipais com as condições devidas para portar arma de fogo. Vem o concurso público aí. Estamos na luta pelo Plano de Cargos e Carreira”, disse Pisca, que também ressaltou a parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesmc) e a agenda com o secretário de economia para avançar em relação ao Plano de Cargos e Carreira.
Eduardo Marinho, secretário de Segurança Cidadã de Maceió, reforçou a importância da parceria entre a secretaria e o sindicato para fortalecer a instituição. Segundo ele, a atual gestão está buscando investir na Guarda Municipal, trazendo tecnologia e capacitação.
Polícia Municipal JÁ!
O Sindguarda-AL, junto à Fenaguardas, segue na luta pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 57/2023, com apoio do deputado federal Fábio Costa (PP-AL). Apresentada pelo deputado Jones Moura (PSD-RJ) e com coautoria de 325 deputados, a PEC visa transformar as Guardas Municipais em Polícias Municipais, permitindo que essas instituições recebam recursos federais e atuem em operações conjuntas com outras forças de segurança.
Carlos Pisca tem se mobilizado em busca de apoio político para garantir que a PEC 57 avance no Congresso Nacional. O Sindguarda-AL e a Fenaguardas estão lutando para que a PEC seja aprovada o quanto antes, garantindo mais recursos e direitos para os guardas municipais. A proposta aguarda envio para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em caso de admissibilidade, será analisada por uma comissão especial.
Lara Tapety / Ascom Sindguarda-AL