Após denúncia feita pelo Sindicato dos Guardas Municipais de Alagoas, a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) alterou a estratégia de atuação no prédio da antiga intendência, no Centro. Agora, o trabalho passou a ser feito por meio das guarnições do GAAO, REMU e Romesc, que fazem revezamento a cada três horas; antes os guardas atuavam de forma permanente. O Sindguarda denunciou que a equipe de guardas que atuava no prédio fez um dormitório improvisado com lona e papelão.
A situação de precariedade repercutiu em jornais como Plantão Alagoas, Jornal do Estado e o site OP9. Nas reportagens, foi mostrado que prédio histórico está abandonado. O espaço, que já serviu como Secretaria de Assistência Social, acumula entulho e sujeira. Na estrutura, há muitas rachaduras e proliferação de insetos.
Apesar da mudança na estratégia de trabalho dos guardas, eles ainda continuam sem condições de trabalho. A Prefeitura manteve o posto ativo, sendo coberto pelos guardas em Ponto Base (PB). Os guardas estão sendo mantidos no postos por menos tempo, no entanto continuam sem água potável, banheiro adequado e abrigo para que possa se proteger do sol e da chuva.
O presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, afirmou que a Prefeitura agiu para dar satisfação à sociedade. “O Sindcato não vai aceitar essa situação e vai propor uma denúncia no Ministério Público que está sendo preparada e será dada entrada na terça-feira (3)”. Ele enfatizou que já foram realizadas várias reuniões com o titular da Semscs, o coronel Ivon Berto, mas até o momento nada foi resolvido.
Kamylla Lima – Ascom Sindguarda
Nada mudou