Após três dias com confusões envolvendo ambulantes, os guardas municipais decidiram suspender as atividades no Centro de Maceió. Sem Equipamentos de Proteção Individual, os guardas estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (19), com o titular da Semscs, Ivon Berto; o Sindguarda; o inspetor-geral Benedito Edson; e o coordenador de operações e planejamento, Gerônimo Barbosa. Ficou definido que os guardas que compõem o efetivo do Centro não voltam ao local sem os EPIs necessários para desempenhar a função.
Os profissionais que decidiram suspender as atividades estavam atuando na operação de reordenamento do local desde a segunda-feira (16). Na quarta (18), uma viatura da GM foi apedrejada e teve os vidros quebrados. Algumas pessoas que estavam no Centro, durante a operação de ontem, também jogaram pedras nos guardas.
Alem dos guardas que compõem o efetivo do Centro, aqueles que integram grupamentos da Guarda Municipal, GAAO, ROMU E ROMESC, não vão mais executar os trabalhos no Centro e voltarão às suas atividades fins. Eles representavam 80% dos homens que estavam atuando na operação de reordenamento.
Os guardas municipais que atuam no Centro de Maceió cobram equipamentos como capacete, escudos e caneleiras. Além disso, eles também querem bomba de gás lacrimogênio e spray de pimenta.
“Numa situação como a de ontem, os guardas estavam sem nenhum tipo de Equipamento de Proteção Individual. Isso já havia sido solicitado com a Semscs. Foi enviado um ofício em junho de 2017. Depois foram realizadas audiências com o secretário, mas não houve iniciativa a esse respeito, nenhum EPI foi comprado ou disponibilizado para os guardas usarem nas missões solicitadas”, afirmou o secretário-geral do Sindguarda, Nilton Silva.
Kamylla Lima – Ascom Sindguarda