Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Sindguarda Alagoas

Sindicatos de várias categorias se reuniram na manhã desta quinta-feira (22), em ato público para protestar contra o reajuste salarial de 0% proposto pela Prefeitura de Maceió após seis meses de negociações. Os servidores se concentraram na Praça Deodoro, de frente a Câmara de Vereadores e seguiram em caminhada até a Secretaria Municipal de Finanças.

Mesmo não podendo decretar greve, por decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), como as demais categorias, o Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda), Carlos Pisca juntamente com seus diretores, Charles Sanches, Nilton Silva, Ricardo Silva, o vice diretor José Joaquim e integrantes da guarda municipal, deram seu apoio ao ato como forma de indignação e desrespeito sobre a atitude tomada pela atual gestão. “Não podemos aceitar que a situação permaneça dessa forma. Nós na qualidade de servidores públicos estamos aqui hoje, manifestando pacificamente para que sejamos atendidos. Mas, para isso, o servidor tem que vir pra rua lutar junto conosco, pois não vamos aceitar de forma alguma o reajuste zero. Hoje é o sinal verde da nossa mobilização, e vamos dar a resposta à altura para termos nossos direitos garantidos e não perdidos através desse pacote de maldade apresentado ao servidor, como a reforma do estatuto do servidor, a reforma dos planos de cargos e carreiras (PCC),  e a reforma da previdência municipal  (Iprev), para que seja discutido antes, com uma comissão representada pelos servidos públicos municipais”, desabafou Carlos Pisca.

Os servidores foram ás ruas, mesmo debaixo de chuva, para cobrar seus direitos, pois o Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, não cumpre com a legislação municipal. A lei prevê que o servidor tenha o reajuste no mínimo do IPCA, sendo esta de 6.29 referente ao ano passado, onde todos os contatos foram renovados. Com isso, os sindicatos acreditam que a gestão tem sim condições de dar um aumento justo aos seus servidores.

Ao término da manifestação, outros atos foram marcados pelos presidentes dos sindicatos para serem realizados durante o decorrer da greve. Próxima segunda-feira (26), ás 14h00min horas, haverá reunião na Central Única dos Trabalhadores (CUT), para discutir os encaminhamentos que serão adotados no dia 30 de junho, data escolhida para greve geral, a qual também será marcada pelo “Forró da resistência”, que será realizado na Secretaria de Finanças como forma de repúdio ao reajuste de 0%.

Ascom Sindguarda