Os guardas municipais de São Miguel dos Campos estão com dificuldades para exercer as funções do cargo em decorrência da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Para tentar obter os materiais, o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL) fará denúncias ao Ministério Público do Estado.
Em reunião realizada na terça-feira (30), realizada na sede da entidade sindical, os profissionais alegaram que precisam de coletes balísticos: lá, não há quantidade suficiente para que cada profissional tenha o seu; além disso, os coletes são todos de tamanho único, o que prejudica a ergonomia dos servidores. Outra reivindicação é sobre o uniforme – eles não recebem novos há pelo menos três anos.
Os guardas municipais também disseram que necessitam de melhorias na viaturas – que estão em condições precárias – algumas, inclusive, estão sendo usadas com pneus carecas.
A Guarda Municipal de São Miguel dos Campos ainda não tem uma central de radiocomunicação, o que faz com que os guardas precisem se comunicar via celular, e armas de baixa letalidade (pistolas de eletrochoque).
O setor jurídico do Sindguarda está elaborando as denúncias que devem ser encaminhadas ao MP. A ação servirá para que o Ministério Público possa intervir e cobrar da gestão melhores condições de trabalho para os guardas municipais.
Participaram da reunião o presidente do Sindguarda Carlos Pisca, os diretores Rafael, Elias e Genésio; o consultor jurídico da entidade sindical, Charles Sanches, e um grupo de guardas de São Miguel dos Campos.
